Minha alma se prepara pro jazigo,
Eterno companheiro de meus ossos,
Os erros se amontoam, vão comigo,
Pecados, todos meus, são também nossos.
Amortalhando o corpo que se vai,
As lágrimas fingidas de quem fica,
O pouco do que fui, assim se esvai,
Na morte a vida flui e se edifica
Remotas as lembranças, vida em vão,
Olhando de soslaio, vejo o fim,
Quisera ser semente, e deste grão
Brotasse nova vida, pois assim
Eternizando o mote/ vida e morte,
Seria bem diverso, o frágil Norte...
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