É FIM DE LINHA
Tentado tantas vezes por Satã,
Às vezes resistindo, outras nem tanto,
Jamais pensei ser casto, puro ou santo,
Mas sei que qualquer luta nunca é vã.
Olhando o pouco tempo, no amanhã
No rosto se estampando o desencanto,
Eu não merecerei sequer teu pranto,
Opaco e sem sentidos meu afã.
Prefiro a solidão de uma montanha,
As luzes no horizonte me inebriam,
Fantasmas e delírios, sonhos criam,
A sorte de viver; sei que é tamanha,
Mas rasgo o coração e assim exposto,
Aos poucos, pela vida decomposto...
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