TV ─ A CORES!
Retorna a poesia qual espada
a fim de golpear os maus costumes
desta Nação por mitos bajulada
e mergulhada em queixas e azedumes
Quando a TV ─ A CORES! ─ é ligada
não se sente a fragrância de um perfume;
pelo contrário a casa é infestada
- perdoem-me dizer! - por gás de estrume
Que tal ligar-se um verso ou um poema?
Proponho este: A vida é invasora
e contra a morte a vida é vencedora
Se alguém não se agradar com este tema
talvez volte à TV: esta oferece
programação que ilude e entorpece.
Diógenes Pereira de Araújo
Ainda quando vemos o futuro
Às vezes pelo sonho distorcido,
Decerto o quanto quero e até duvido,
Divido neste porto mais seguro,
Amigo, com certeza o que procuro,
Por vezes relegado ao vago olvido,
Ascende ao mais supremo presumido
Caminho que nos mostre além do muro.
O mundo que se faz deveras cíclico,
Por vezes mesmo sendo quase cínico
No fim deixa se ver por sob o pano,
Alguma sensação de bem estar
Que nos permita então imaginar
Vencido o meu antigo desengano...
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