Quando a pena rabisca no papel
Uma grafia que a mente dedica
Aos céus o olhar implora, suplica
O coração flutua como num batel
Encontra-se o poeta de sonhos mil
Cria com verdades e enganos tantos
Que chega a pensar que nos seus cantos
A miragem instala-se como um ardil
Para acalentar seus mudos anseios
Que nas páginas como mortas- vivas
Grita toda essência, sangues, seivas
Mesmo preso em seus devaneios
O poeta é o ator, escultor, do amor
Sem ele o poema morreria de dor
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