Ouvindo a tua voz, quente e macia,
Uma aguardente doce e fabulosa,
Que aos poucos me domina e me inebria,
Na noite em fantasia, mais fogosa,
Já basta de sofrer, se a vida é fria,
Permita que ela seja glamourosa,
Vivendo francamente esta alegria,
Esquecendo os espinhos, viva a rosa!
Deixando assim de lado, alma macabra
Que não pode sentir prazer algum,
Não quer que este botão tão belo se abra,
Vivamos nossa vida, é o que interessa,
Fazendo de dois corpos, juntos, um,
Que o resto se conquista em paz, sem pressa...
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