EM NOME DO AMOR
Em nome deste amor que nos maltrata
E enquanto me entorpece; me atormenta,
Por mais que a poesia seja ingrata
A noite em mil prazeres, violenta.
A vida sem te ter escorre lenta,
O fogo do desejo me arrebata
Depois quando a poeira cessa, assenta,
Percebo as cicatrizes da chibata
Que lanha minhas costas, fúria imensa,
Mas sei quanto é divina a recompensa
Que tenho entre os teus braços delicados.
Sentir o teu perfume, ser teu par,
O lume da paixão a nos tocar
Momentos sem igual, iluminados...
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