Desfraldo esta bandeira dos meus sonhos,
Saudades emergindo a cada curva,
Do rio em transparência, água tão turva
Em noites mais ardentes, cais bisonhos.
Nas galeras perdidos, vão tristonhos
Depois da dura estrada vem a chuva
Capotando minha alma, torta, curva,
Moldada em carrilhões velhos medonhos.
Nas hostes fugitivas da esperança
Apenas os sinais tão sanguinários.
Momentos mais felizes? Temerários...
O nada em simples olhos já me alcança
Causando a mais cruel temeridade
Deixando como rastro esta saudade...
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