Um sonho amortalhado, insanidade,
Algozes e verdugos me tomando.
Na ausência da esperança ou claridade
Castelos de ilusões vão desabando;
O medo de viver que agora invade
Não deixa nem sequer saber mais quando
Eu poderei saber tranqüilidade,
O mundo em névoas turvas se embrenhando.
As aves se perdendo de seus ninhos
Tempestas sem bonanças, malfazejas,
Reféns do pesadelo, descaminhos
Enquanto a morte em mote tu desejas...
Apenas pesadelo e nada mais,
Um beijo à realidade enfim, me traz...
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