Meus olhos decifrando teus problemas,
Decoro minhas tendas com mentiras.
As ruas que iluminas, velhos temas.
As cancerosas bocas que me atiras.
Nas melindrosas luas, meus poemas.
As trevas que me deste, velhas tiras.
Nos medos que segredas torpes lemas.
Nos teus tantos dilemas já me estiras...
Adormeço nas guerras que me fazes,
Iluminando o brilho do meu túmulo.
Nas vezes que fingiste; surdas pazes.
O começo e final, tu és o cúmulo!
As forças que roubaste fazem falta.
A noite dos amores dorme incauta!
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