Quando criança eu tinha tanto medo
Da escuridão que sempre me assustava.
A noite dolorosa me traçava
Um grave e tenebroso mau enredo...
Agora a solidão faz o degredo
De quem sempre, em criança, imaginava,
Que a luz que nunca vinha não brilhava.
Amor é tempestade e traz segredo
E tanto procurei a solução
Que trago mais vazio o coração.
A luz que me transmites me apavora.
A vida sem teus braços mansa e calma.
Pois toda escuridão sempre me acalma,
O brilho deste olhar já me devora!
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