Não adianta, amiga, este burburinho...
A gente se queimando em tanta lava
Trazendo a lua cheia por carinho,
Nos olhos da saudade já se lava
Quem sempre desejou beber o ninho.
Porém que esperança namorava,
Agora se permite andar sozinho
Deixando para trás a velha trava.
Navego por teus mares mais diversos
Andando tão somente em sempre não.
Fazendo falcatruas dos teus versos,
Destruo o que constróis com emoção.
Parecem os meus atos mais perversos,
Mas saiba que eles trazem salvação...
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