Não quero mais palavras piedosas,
Nem tampouco mereço condolências.
Se eu tive no canteiro podres rosas,
Que danem-se meus versos. Inclemências!
As horas que se foram; de saudosas
Agora se transformam: indecências.
Estradas tão divinas, luminosas,
Capotam no final, impaciências...
Um resto de perfume na amizade
Que um dia cultivei em outra senda.
Talvez inda me traga a liberdade
Que nem esta saudade mais desvenda.
Viver e conhecer felicidade?
É na verdade, apenas, simples lenda...
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