Não me queira dizer de seus pecados...
São mansas borboletas que revoam.
Os olhos que rebuscam, desmanchados
Em pleno precipício não destoam...
Vagamos por espasmos desmaiados,
Os erros cometidos se perdoam
No mesmo instante em que se forjam. Dardos
Jogados simplesmente a esmo, voam...
Não pecamos se somos alvo e flecha,
Acordos irmanados pedem sangue.
A mesma mão que abriu, depressa fecha
A boca que cuspiu já se deseja.
A praia que vivemos, morre mangue.
A tinta que enegrece, é a que me alveja...
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