Dos sonhos, dos amores; catedrais!
Altares de ilusões, templos senis.
Recebo as tempestades ancestrais
E finjo qual em guizo, ser feliz.
Mortalhas que me deste, peço mais,
Dos cânceres floridos quero o bis.
Emergindo do nada invado o cais
E lambo tuas pústulas gentis.
Nos gládios e nas foices riso e tento.
Na cama cada ogiva em explosão
Verter a fantasia ainda tento
Mas nada além dos templos enganosos.
O lábio congelado em podridão
Gargalhas inclemente nossos gozos...
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