sábado, 24 de março de 2012

Na pálida tragédia irresistível!

Na pálida tragédia irresistível!
Penhasco insensatez e tempestade.
A força que devora, é invencível
Arrasta toda pedra da cidade...
Nas trevas amazônicas, possível,
Nos olhos das serpentes qualidade...
Não cabem nem comportam tal desnível.
As luzes que roubamos, claridade...
Invade, arrebentando me arrebata!
Não sobra nem migalha arquitetônica
Enchentes que transbordam emoções...
Paixão assim, quem dera se platônica,
Cortante me tortura, é vil chibata!
Sem medo se constrói em explosões!

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