Aceito o não, ou o não aceito, aceito?
Necessitasse mais de quaisquer erros
Embora do que agora se fez meu
Sentido quando houvera se perdeu,
Deixando para frente meus enterros,
Subindo tais montanhas, altos cerros,
A morte culminando em apogeu,
O canto do que fora padeceu
Dos mesmos desenganos e desterros,
Apelo para tudo e não presumo
O quanto se pudesse neste rumo
No insumo de uma vida sem proveito,
Espero qualquer dia, mas não vem,
Assim seguindo em paz, sendo ninguém,
Encaro com brandura e o não; aceito.
Marcos Loures
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