E tudo continua a mesma bosta...
Atemporais anseios, novas formas,
A velha humanidade não tem jeito
E quando se imagina em pleno pleito
O quanto houvera volta e assim reformas,
Filosofias tantas, meras formas,
Existe ou não um Deus, e se é perfeito,
Imagem semelhança? Abrindo o peito,
Respeito, mas de fato nada informas,
Vestígios milenares, erros tais,
Escravidão em faces desiguais,
No fundo a mesma fome e o mesmo engano,
Apresentando assim a antiga peça
Que andando com certeza já tropeça
Atropelando morre em cada humano.
Marcos Loures
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