sábado, 30 de junho de 2012

SEXTINA 14 NAS ÂNSIAS MAIS COMUNS

SEXTINA 14 NAS ÂNSIAS MAIS COMUNS



O quanto poderia acreditar
Nas ânsias mais comuns de quem procura
Vencer as tempestades, mesmo assim
O tempo não sossega e jamais cessa
A vida se apresenta meio e fim,
O corte na raiz de uma esperança.

Aonde poderia uma esperança
Já não consigo mesmo acreditar
E sei do que me espera em ledo fim
Vencendo o que deveras diz procura
E nada do que possa ainda cessa
E vejo o meu futuro sempre assim.

Ainda que pudesse ser assim,
O mundo se desenha em esperança
O manto sem certeza já não cessa
E a pressa diz do quanto acreditar
No todo que deveras se procura
Apenas desenhando ora meu fim,

O início preconiza então tal fim
E gera o que pudesse ser assim,
E quando a solução já se procura
Marcando com temor esta esperança
O quanto eu poderia acreditar
Trazendo o que este canto invade e cessa.

O mar que nesta areia morre e cessa
O tempo e aproxima do seu fim
Gerando o quanto pude acreditar
Presumo o meu cenário e sendo assim
Traçando o quanto resta em esperança
Ditando o que este mundo já procura

A luta desdenhando uma procura
No fundo não se tenta e não mais cessa
Restando ao sonhador uma esperança
E quando preconizo o duro fim
O todo se desenha sempre assim
E impede que inda possa acreditar.

Pudesse acreditar no que procura
E tendo sempre assim o quanto cessa
Bebendo no meu fim esta esperança.


MARCOS LOURES

Nenhum comentário: