AMOR PRIMEIRO
Menino que corria entre bandeiras,
Jogando toda a sorte em laço frouxo.
Depois de tantas horas mais certeiras
O passo se tornando roto e coxo.
Menino entre jaqueiras e quintais,
Olhando sob as saias da morena.
Deitando uma esperança nos varais,
No corpo da menina, a vida acena.
Agora se esqueceu desta criança
E morre de ciúmes sem motivos.
No gosto mais suave da lembrança
Os olhos do moleque sempre vivos...
Amor bateu na porta, um mensageiro,
Safado sem juízo, amor primeiro...
MARCOS LOURES
Um comentário:
amigo, é tanta beleza e produção que um dia ficarei de plantão e conseguirei ler tudo... rsrs... voce é um grande poeta... um dos poucos... bjuuu lindo sábado...
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