CONTEMPORANEIDADE
O mundo se renova, me lembraste,
E nisto concebesse o que virá,
Sabendo ou decifrando desde já,
Embora no final eu seja um traste,
A vida não permite algum contraste,
O todo; com certeza, moldará
Um novo amanhecer aqui ou lá
E o velho se presume em tal desgaste,
A cada novo tempo outro Menudo,
Ou mesmo até um sábio Dominó,
Assim se faz decerto um novo embarque,
E o quanto quixotesco inda me iludo,
Luan aonde outrora Xororó,
Mas trago ainda em mim, Chico Buarque...
Marcos Loures
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