BRINQUEDOS DE MOLEQUE
Mal sabes dos brinquedos do moleque
Que faz neste meu peito um tiro ao alvo.
Aos borbotões caminhos traz em leque,
Em todos eles, sigo e já me salvo
Das dores insensatas da amargura,
Maltrata enquanto trata, mata e cura.
Trazendo o coração em sobressalto,
Prenúncio de um infarto ou de um derrame.
Às vezes quer plantar em quente asfalto
Em outras predispõe sempre ao vexame.
Que faço com as flechas deste arqueiro?
Garoto tão traquinas, feiticeiro...
MARCOS LOURES
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