VENHA E DEVORE
Embaraço a visão quando te vejo
Nas ruas caminhando, passos lentos.
Demonstro, de repente meu desejo
Tomando para mim teus pensamentos
Na maçã destas formas, relampejo,
Nos azuis de teus olhos, por momentos
Sinto o poder celeste do azulejo
Num fascínio divino, tantos ventos.
Nos teus lábios trajetos para o céu,
Neste rubor delitos prometidos.
Sangrando meu fascínio abelha e mel,
Fome extasiante desde agora,
Tomando e lacerando meus sentidos,
Eu peço: por favor, venha e devora!
MARCOS LOURES
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