quarta-feira, 27 de junho de 2012

NUMA HORA BRANDA

NUMA HORA BRANDA

Numa hora branda, plena de ternura
Caminho sob os raios do luar...
Sabendo que passamos tal tortura
Espero nesta curva o teu olhar.

Ouvindo num murmúrio, a mansa fonte
Que tantas vezes mata nossa sede,
Olhando para a lua no horizonte
Espero descansar em seio e rede...

A noite é calma e longa... A madrugada,
Trazendo a brisa mansa em calmaria,
Deitados, descansando nesta estrada
Aguardamos nascer de novo dia...

E peço teu amor, p’ra sempre, agora,
No brilho e maravilha d’uma aurora!

MARCOS LOURES

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