BAILANDO PELO VENTO
Qual pluma que bailando com o vento
Entregue a tais carícias envolventes.
Parando, recomeça, num momento,
Na dança e nos folguedos mais frementes,
Meu coração aos poucos toma assento
E esquece de outros dias, penitentes.
Querida, não me sai do pensamento
Inveja que causamos a outras gentes.
Anseio te tocar, mas te procuro
Em todas as palavras que eu disser
Em todos os meus sonhos, em meus versos.
A luz que me inebria neste escuro,
A silhueta bela da mulher
Em magnitude plena, os universos...
MARCOS LOURES
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