A CADA NOITE
Percorro a cada noite, a vastidão
Que nos separa, amada; ganho o astral
Montado no cavalo/coração
Estrelas recolhendo em meu bornal.
Tocando a bela lua em sedução
Até chegar a ti, quando afinal
Me entrego, sem temores à paixão;
Matando esta saudade que é fatal.
Os raios da alegria, trago-os eu
Teu mundo, neste instante, é todo meu,
Num cofre delicado da ternura.
Distâncias não me importam, pois sou teu,
E bebendo desta água que é tão pura,
Esqueço a minha sede de amargura...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário