quinta-feira, 5 de julho de 2012

A CADA NOITE

A CADA NOITE


Percorro a cada noite, a vastidão
Que nos separa, amada; ganho o astral
Montado no cavalo/coração
Estrelas recolhendo em meu bornal.

Tocando a bela lua em sedução
Até chegar a ti, quando afinal
Me entrego, sem temores à paixão;
Matando esta saudade que é fatal.

Os raios da alegria, trago-os eu
Teu mundo, neste instante, é todo meu,
Num cofre delicado da ternura.

Distâncias não me importam, pois sou teu,
E bebendo desta água que é tão pura,
Esqueço a minha sede de amargura...

MARCOS LOURES

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