EM NOITE FRIA
Abarcando o teu barco em noite fria
Em peixes, calabares e sargaços
Os aços penetrando quem devia
Abrindo no meu peito seus espaços.
Confesso que talvez uma alegria
Motiva a cada dia tantos passos,
Mas veja, quem talvez não mais queria
Deitar em minha cama, nos meus braços.
Aquela que regalo com cometas,
Em língua percorrendo céu e boca.
Os erros que te peço que cometas
São meros instrumentos do prazer.
Sentindo que tu queres, quase louca,
Começo cada canto revolver...
MARCOS LOURES
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