INSANA COMPANHEIRA
A poesia, insana companheira
Espalha em simples versos, emoções.
Transmuda, num segundo, as ilusões,
Nas mãos desta terrível feiticeira.
Às vezes diversão como bandeira,
Em outras; sofrimentos e paixões,
Loucuras em gigantes proporções;
Tocha que nos perdendo nos inteira.
Amarguras e risos se sucedem,
Em tresloucada estrada, maestrias.
Os versos muitas vezes não concedem
Senão estas verdades incompletas,
Alquímicas palavras, mil magias
Nos dedos tão sensíveis dos poetas...
MARCOS LOURES
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