MEUS ERROS
Meus erros, da fortuna derivados
Trazendo a perdição em vil serpente.
Em látegos caminhos, num repente,
Por sombras e fantasmas desviados.
O rosto da verdade, deturpado
Por vezes tão voraz e incoerente.
Recebo teus ciúmes calmamente,
Embora, de queixumes, vá cansado.
Usaste as ferramentas mais profanas
Fingindo a salvação que não me deste.
Carícias mentirosas, desumanas
São contas que pagamos da vingança.
O canto que demonstra a que vieste
Levando o que me resta de esperança!
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário