SANGRANDO SEM PARAR
O vento vai sangrando sem parar,
Tocando a velha porta e seu batente.
No desespero sempre a me mostrar,
O mundo que se vai, velho e doente...
A noite tão escura sem luar,
O canto que eu escuto, mais plangente,
Mostrando como é triste o tanto amar,
Morrendo o que se fora assim, contente...
Desculpe-me chorar, meu bom amigo,
A vida não permite outra esperança.
Passo titubeante que prossigo,
Levando ao quase nada. Eis a verdade,
Por isso é que te peço a temperança
Da força sem limites, a amizade...
MARCOS LOURES
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