terça-feira, 17 de julho de 2012

Jargões

Jargões

Jargões que me repetes diuturnos,
Os mundos; sintetizas no jamais,
E quando noutro instante te distrais,
Adentro estes momentos mais soturnos,

Embora creia em passos que, noturnos,
Encontram dias mansos e banais,
A vida sempre nega e são venais
Erráticos tormentos, vagos turnos,

Bastasse algum sorriso e; quem me dera,
A imensidão da noite amarga e fera
Pudesse transcorrer em novo estágio,

Mas sei quando afinal tu me renegas
Andando sem sentido sempre às cegas,
Do encanto em mansidão, sequer contágio.

Marcos Loures

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