LIBERDADE?
Atado
por correntes e grilhões,
Eterna
galé; busco a liberdade
Enquanto
a cada instante ela se evade,
Invernando
o que foram meus verões,
Desnudas
e de fato quando expões
A face
mais real, insanidade,
O tempo
se apresenta como grade,
Grassando
sobre loucos furacões,
Porém
ainda que reste alguma luz,
Ao néctar
desejado me conduz
O gosto
libertário, mesmo falso,
A cada
novo passo, a velha queda,
O muro
gigantesco, o passo, veda,
E resta
tão somente um cadafalso...
MARCOS
LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário