ROMANTISMO
Quisera ainda ter o romantismo
Que outrora fora a marca registrada
De quem mesmo na beira de um abismo
Teimava em crer na força da alvorada.
Porém após a noite, intenso sismo
Deixando a senda amarga e destroçada
Tentando me manter, equilibrismo,
A queda se mostrando anunciada.
Não posso mais falar de amor e sonho,
Se tudo o que carrego é mar medonho
Infestado de trágicas serpentes
Olhar para o que um dia quis tão meu,
O sol que imaginara não nasceu
E os versos que soçobram; indigentes...
MARCOS LOURES
Um comentário:
Quem sabe na primavera...
bjs.
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