a faca no pescoço e o tempo corre,
apenas o que resta é o fim do jogo,
a boca quando beija em lava e fogo
cuspindo enquanto finge que socorre,
vivendo mais um dia, um novo ocaso,
refugo de um passado e nada além,
a porta se travando e ninguém vem,
tampouco faço disso, qualquer caso.
jogado sobre as traças, corpo inerte,
a velha solidão toma e não passa,
deixando apodrecer essa carcaça
que apenas o demônio ora desperte.
escracha companhia má,satânica,
minha alma adormecendo enfim. VULCÂNICA...
Marcos Loures.
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