sábado, 12 de dezembro de 2015

Minha Musa será sem par canela
Co'um felpudo coninho abraseado:

Bocage

No cone da Musa
Debaixo da blusa
Amor que se abusa
De ser mais contente
Trazendo pra gente
Um sol firme e quente
Que alague esparrame
Em ramas e galhos
O corpo em frangalhos
A musa é voraz.

E quer sempre mais
Do jeito que der,
Se mais se fizer
Não cansa jamais.

Em ninfomania
De noite ou de dia
Tanto te queria
Um fauno te alcança
E dança esta dança
Em pernas abertas
Em bocas alertas
Carícias despertas
E fazes de mim,
O que tu bem queres,
Porém se preferes
Invés deste gim
Eu bebo teu rum,
Com sede medonha
Tu babas na fronha
Sem pudor nenhum...

Ó Musa que sei
Terás e terei
O que mais precisa
Em louca divisa
A noite arremete
E assim se promete
O cone da Musa...

marcos loures

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