sábado, 12 de dezembro de 2015

Diria o amor que tanto desejei
Se o mar soubesse ouvir esse meu canto
Um canto que eu até já sufoquei
E o luar chorou também com meu pranto!
comendadora Comendadora Sol Figueiredo

as nuvens embaçando em desencanto,
o céu que muitas vezes procurei,
agora nada resta, rasgo manto
da noite que sem lua eu encontrei.

as tramas enredando no meu leito,
a morte se aproxima e sei que aceito
o abraço terminal de quem quisera,

as horas invadindo a madrugada,
a boca que sonhara ser beijada,
exposta à fúria cega da pantera;

Marcos Loures

Nenhum comentário: