sábado, 12 de dezembro de 2015

A mãe, amante, o dínamo e a potência
Aonde se quis reino; escravidão
E ao mesmo tempo é âncora e um arpão
Distante da longínqua adolescência.

Marcada pela dor e paciência
No olhar inda o sinal da emigração
Os dias venturosos voltarão?
Acreditar talvez seja inocência,

Mas quando estás deitado em meu regaço,
Os sonhos de menina; então, refaço.
Diversa realidade contradiz,

Mas posso com orgulho neste dia,
Falar com emoção e galhardia:
Sou negra, sou mulher e sou feliz!

marcos loures

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