As mãos tão delicadas, de pelúcia,
Carícias que prometem, de delícias...
As mãos que me acarinham com argúcia
Meus olhos reagindo com malícia...
Sevícias deste amor sem amarguras,
Agruras e ternuras superpostas,
Escorrem mansamente tais branduras
Descendo levemente nuca e costas...
Expostas às totais felicidades,
Nas mãos que te percorrem, fantasias;
Aos poucos construindo claridades,
Em meio a tempestades de alegrias...
Eu quero tua mão tão delicada,
Escreve meu futuro, assim, amada...
MARCOS LOURES
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