Eu não temo má sorte nem quebranto
Apenas acredito nesse amor.
Que vive e sobrevive desse encanto
Que trama e que transforma em vencedor.
Amor que não se intera com fastios
Em mansa letargia sempre vence.
Quebrando tolos potes mais vazios,
Em todas as essências me convence...
As pernas que me traçam tantos nós,
Os dentes que já cravam minhas costas.
Nas horas em que estamos mais a sós,
Vencemos dos quebrantos as apostas...
E nada mais supera nosso caso,
Nascido e construído num acaso...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário