É cíclico o caminho que perfaço
Num carrossel imenso, a minha vida,
Por vezes me tomando este cansaço
Não dando nem mais crédito ou saída.
Arrasto os meus chinelos quando traço
Circunavegação que não me agrida,
Usando a fantasia por compasso,
No fundo não desejo a despedida.
Mas tenho que ir embora, amanhã
Quem sabe voltarei feito um cometa,
Minha alma é suicida, um talibã
Armando uma tocaia para o Tio,
Embora reconheça esta falseta,
Mergulho há tanto tempo no vazio...
MARCOS LOURES
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