Desejo tão errante te procura
Estamos tão parceiros e distantes.
Na borda do caminho da amargura
Nas curvas das montanhas deslumbrantes...
Devíamos amar tão simplesmente
Quanto respiramos, sem perguntas...
As mãos se deslocando totalmente
Seriam bem mais fortes, quando juntas...
As pedras que carrego tão pesadas
Entranham em meus ossos, não me largam.
Os sonhos de manhãs mais orvalhadas
Em tantos palavrões mordem, afagam...
Mas saiba que eu te amei, porquanto te amo,
Por isso, dessa ausência, eu te reclamo!
MARCOS LOURES
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