Caprichos dos amores que geramos
Gerânios e fragrâncias de jasmim,
Dourados os destinos que traçamos
Morrendo sem amor dentro de mim...
Mas nada mais recorda que teu canto
Em cordas e versões mais delicadas.
As portas, escancaras, não sei quanto;
Deitada nessas camas mal amadas...
Recordas nossos ramos, arvoredos,
As árvores morrendo sem teus olhos,
Jardins que te procuram, sem segredos
De flores que desmancham-se, sem molhos...
Amores que geramos não vivemos,
Apenas abortados mal nascemos...
MARCOS LOURES
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