No quanto eu tentaria ser feliz
O espanto toma conta do cenário,
Vencendo este inimigo temerário
O tempo tantas vezes não me quis.
O céu se demonstrando sempre gris,
Jamais desejaria solitário,
Ausente deste encanto solidário,
O quadro enegrecido sonha giz.
Acuado, não vejo solução,
E perco pouco a pouco a direção,
No pão já bolorento da saudade.
Somando os mesmo zeros, nada tenho,
Assim sei quão inútil meu empenho
Na busca pela fútil liberdade...
MARCOS LOURES
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