Tens origem no mar que mergulhamos
Nas noites belicosas, insensatas,
De tanto que nas vagas nos amamos,
Desfilam nos teus olhos, as cascatas...
As púrpuras violetas que cultivo
Em lástimas que tento não fazer,
São feitas deste mundo mais esquivo
Que invado, toda noite, no meu ser...
Surgindo como a lua nos espaços,
Vindimas dos amores no meu peito.
Trespasso assim as algas e sargaços,
Plantando no meu peito, amor perfeito...
Nas cores das auroras que procuro,
Nas ondas deste amor, já me torturo...
MARCOS LOURES
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