Desejo-te deveras, não duvide,
E mesmo quando ausentas, eu te sinto,
O que julgaras longe, mesmo extinto,
Agora sobre nós, divino incide.
Assíduas fantasias que povoam
O coração artífice dos sonhos,
Os dias poderiam ser risonhos,
Por mais que as alegrias na alma doam.
Acendo a luz no túnel quando eu ouço
O teu convite à festa que ora anseio,
Legando ao torpe olvido, um vão receio
De ter como uma herança, o calabouço,
Calando bem mais forte esta certeza,
Exponho o sentimento em farta mesa...
MARCOS LOURES
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