Não pense que essa voz, se já cessasse,
Parava de chover tanta saudade,
A vida que em promessas não renasce
Padece sem disfarce, de maldade...
Mistérios denegrindo nossos sonhos,
Proponho nossos passos mais serenos.
Ao menos esquecermos dos medonhos
Caminhos emboscados em venenos...
O lago peregrino do meu peito
Em tantos desafios se perdeu,
Não sei se enfim terei qualquer direito
De fuga ou claridade neste breu...
A luz que salvará, tenho comigo,
Abrigo do teu braço tão amigo...
MARCOS LOURES
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