Quando se presume em face espúria,
Toando em tempestades sem destino,
Aonde se mostrara a luta do menino,
Não resta nem sequer u’a lamúria,
A nata da canalha gera a fúria,
E o peso se transforma em norma, atino
Sentindo o que pudera e não afino,
A fonte já secara e desatino.
Ao ver a farsa gera noutro instante,
Entrega-se ao demônio, são estúpidos,
E dizem dos “amores” ou cúpidos,
Carcaças dos famintos são presentes,
E os olhos retratando os seus constantes,
Tomado sem sentirem; suas gentes...
MARCOS LOURES
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