Aquele que escapar do mau amor
Embrenha seu futuro em plena sorte,
Fugindo deste inferno, sem calor
Aguarda bem mais calmo, a sua morte...
Amor que me parece ter dois gumes,
Cortante ao mesmo tempo, caricia.
Das luas em que rouba tantos lumes,
Amor que tanto apruma já vicia.
Herméticos meus versos pueris
Talvez de amor não façam suas tendas
Amando com palavras mais gentis,
Tampando a claridade, negras vendas.
Agora, num minuto já te digo,
Amor quando é demais, sou teu amigo...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário