Do drama de viver, amor e paz
Quedando-se em meus olhos o vazio
Sozinha sem parceiro ora desfio
No passo que professo; tão tenaz.
Assisto à derrocada que se traz
Nas ânsias de um momento em pleno estio
Depois quando hibernando não recrio
O mundo outrora feito em tom mordaz.
Se acendendo ilusões, dura fornalha
Incêndio que deveras já se espalha
Tomando toda lavra que cultivo.
E assim não poderei crer na colheita
Imagem dos meus sonhos vai desfeita
E amor fugindo ao largo, amargo e esquivo.
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