Doídas fantasias se traduzem
Nos nadas que deveras trago agora
E o medo a cada dia se demora
Enquanto teus olhares reproduzem
Os brilhos tão intensos que seduzem
Levando a tal caminho em que se ancora
O mundo em transição e quando aflora
Transmite teus sinais e me conduzem
Além do mar imenso, do oceano
Levada pela luz de um desengano
Morrendo nesta areia movediça
Que tanto imaginara como um cais
E sinto em teus sorrisos tão banais
Somente um ar cruel, vaga cobiça...
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