Meu Amor que deveras procurara
Em meio aos turbilhões de uma existência
Marcada pela dor, pela inclemência
Nem mesmo a fantasia ainda aclara
Uma alma transtornada que se ampara
No olhar de uma terrível inocência
E quando se esgotando a paciência
A vida uma surpresa me prepara.
O olhar extasiado te encontrando
E vendo finalmente em ar mais brando
Aquele que desejo há tanto tempo...
E agora convencida de outras eras
Bebendo deste sonho que temperas
Na ausência do temor em contratempo...
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